Nessa semana Tatiana trabalhou na direção do meu solo, a vice-versa faremos na semana que vem. Com isso, anotei as observações que ela fez com relação ao que eu estive trazendo para a sala de ensaio, as quais são muito importantes dentro deste processo de direção mútua. Cá estão algumas:
Explorar o uso da gaita como recurso sonoro e como trilha para a própria cena, o que propicia mais tempo de relação e importância com o objeto;
Adicionar os movimentos do Tchikung, "arco e fecha" e "abraço à árvore", utilizando-se de palavras que, por sua importância, sejam capazes de resumir a história. O Tchikung, juntamente com Yoga e Pilates também está fazendo parte da preparação corporal. O envolvimento com tais exercícios contribuem para um corpo mais ativo para a cena, a nível pré-expressivo. Nesse caso, houve a ideia de utilizar movimentos dessas práticas e torná-los cênicos quando fazem conexões com a dramaturgia.
Tarefa: criação 4 movimentos que expressem o cavalo. Observar cavalos e explorar como acontece no corpo, transpondo-o de modo não necessariamente literal, podendo ser equivalente.
Na cena em que utilizo a máscara, oscilar o corpo e olhar, entre rápido e lento, inspirado pela figura do gato. Pensar na máscara como um ser que "olha com o nariz", isto é, aponta o nariz para onde está olhando, o que torna mais nítida e expressiva a ação.
Na partitura da costura, enfatizar palavras e movimentos como: deu um TIRO PRA CIMA, PERFUME, ele vendia ROUPA, ele tinha um CAMINHÃO, ALCOOL de ferida mesmo. Sugere-se que durante esta cena haja uma trilha sonora (selecionar trilha sonora, talvez violão).
Lumilan
